Síndrome do pânico
Síndrome do pânico
Na síndrome de pânico o paciente apresenta ataques de pânico inesperados, sem um motivo aparente, recorrentes (ex: mais de duas vezes na semana), com ataques de medo intenso ou desconforto intenso que atingem um pico em pouco minutos, acompanhado de sintomas físicos (sensação de coração batendo rápido palpitações, falta de ar ou sensação de asfixia, suor intenso, tontura, assim como, dor torácica, náusea ou desconforto abdominal) e cognitivo (sensação que irá perder o controle ou enlouquecer / morrer ou que possui alguma doença grave).
Um tipo de ataque de pânico inesperado e comum é quando ocorre no período noturno. Apesar de ser bastante específico para o diagnóstico de síndrome de pânico, ocorre em apenas um quarto dos pacientes.
Não é incomum o paciente procurar outras especialidade antes da psiquiatria por medo que possa estar ocorrendo algum problema clínico (orgânico), por exemplo: problema cardíaco, pulmonar e até convulsão, ou algo grave (achando que tem risco de morrer). Nessas situações, realiza exames repetidamente, de forma desnecessária, evidenciando resultados negativos para qualquer patologia. O ataque, igualmente, pode ser desencadeado ao realizar atividade física. Por isso, o indivíduo começa a evitar ir , por exemplo, na academia ou correr.
Pode existir, concomitantemente com a síndrome do pânico, a agorafobia que é a sensação de apreensão frente a algumas situações como: andar em transporte público, de permanecer em espaços abertos e estar em locais fechados; ficar em uma fila, permanecer em meio a uma multidão, por exemplo. Teme e pode começar a evitar tais situações pelo medo de não ser auxiliado ou por ter a sensação de não conseguir escapar. Nesses casos, passa a evitar tais locais ou necessitar ir, recorrentemente, acompanhado, não dirigir, por exemplo.
Saiba mais nos links abaixo:
O psiquiatra Alfredo Minervino falando sobre o transtorno de pânico:
O psiquiatra Otávio Figueiredo explicando sobre o Transtorno de Pânico;
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